Aleitamento Materno: Conheça os Benefícios e Vantagens!

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Uma criança recém-nascida precisa de uma série de cuidados para que ela possa crescer, se desenvolver e ser saudável. Mas poucas coisas são tão importantes para um bebê, quanto o aleitamento materno. Além de todas as questões emocionais que melhoram com o aleitamento materno, temos ainda a questão nutricional. O leite materno tem exatamente tudo o que o bebê precisa, até os 6 meses de vida. Ou seja, ele é o alimento completo, totalmente disponível, que toda a mãe deve oferecer ao seu filho.

O ministério da saúde, nas últimas décadas, vem fortalecendo as campanhas de aleitamento materno. Visto que este ato tem grande importância em relação a nutrição infantil. A literatura científica é enfática ao provar os benefícios que o aleitamento materno tem para o recém-nascido. Países que tiveram políticas de incentivo ao aleitamento materno, reduziram drasticamente a mortalidade infantil. Assim como também melhoraram os níveis de aprendizagem e desenvolvimento.

Veja agora, os principais benefícios do aleitamento materno para o bebê!

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Benefícios e Vantagens do Aleitamento Materno

O aleitamento materno transcende a questão nutricional. O laço criado entre mãe e bebê é muito importante para o desenvolvimento emocional da criança. Uma criança que recebe leite materno, como alimento único (aleitamento materno exclusivo), nos primeiros 6 meses de vida, tem muito mais chances de ser saudável. Além disso, ele tende a ser mais tranquilo e menos ansioso nas fases seguintes de sua vida.

Porém, o que queremos focar neste primeiro momento, é na importância nutricional e fisiológica que o aleitamento materno traz. Ele é o alimento mais completo que a mãe pode oferecer ao filho, nesta primeira fase da vida. Seus benefícios são imensos! 

 

Veja agora, as principais vantagens do aleitamento materno

Redução drástica da mortalidade infantil

Segundo Jones et al. (2003), o aleitamento materno poderia evitar cerca de 13% das mortes em crianças até 5 anos, por causas preveníveis. Por isso, muito mais do que apenas uma política do ministério da Saúde brasileiro, a campanha pela maior adesão ao aleitamento materno é mundial, com base no OMS.

É muito importante salientar neste ponto, que salvo o aleitamento materno, não há uma estratégia isolada que alcança tamanho impacto na redução das mortes de crianças menores de 5 anos.

A OMS e o Unicef mostram que em torno de seis milhões de vidas de crianças são salvas por ano, devido ao aumento na adesão e conhecimento dos benefícios do aleitamento materno.

Isso, devido ao fato de que o aleitamento materno age diretamente na causa das principais doenças que matam crianças de até 5 anos.

 

O Aleitamento Materno Evita Diarreia

Outra importante função do aleitamento materno é que ele evita ou reduz a intensidade das crises de diarreia. Como elas são um dos principais causadores de mortes em crianças de até 5 anos, principalmente nas classes mais baixas, este é um ponto fundamental!

Porém, é importante salientar alguns pontos. No momento em que o aleitamento materno deixa de ser exclusivo, ou seja, há a utilização de outros alimentos na dieta da criança, estes níveis de proteção tendem a reduzir.

 

Diminui o risco de alergias

Há muitas pesquisas que mostram que em bebês que são apenas amamentados durante os 6 primeiros meses de vida, há um risco muito menor no desenvolvimento de alergias, como a da proteína do leite, além de outras, como a dermatite atópica, asma e sibilos recorrentes (VAN ODIJK et al., 2003).

Desta maneira, principalmente em crianças com maior propensão a este tipo de alergia, há uma importância ainda maior no aleitamento materno.

 

Reduz o risco de infecção respiratória

O leite materno se mostrou muito eficiente na proteção contra doenças de ordem respiratória. Assim como ocorre com o caso da prevenção da diarreia, a proteção é maior quando o bebê ingere apenas leite materno nos primeiros 6 meses de vida. Além disso, quando os casos de infecção respiratória acontecem em crianças amamentadas, a gravidade dela é bastante reduzida, quando comparada com crianças que não são amamentadas.

 

Diminui o risco de doenças como colesterol elevado, diabetes e hipertensão

Horta (2007) mostra que há inúmeras evidências que ligam o aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida, com benefícios a saúde em longo prazo.

Essa revisão mostrou que no caso dos indivíduos amamentados, houve uma redução dos níveis de pressão sistólica e diastólica mais baixas. Além disso, as taxas de colesterol também foram bastante reduzidas, como também, as de diabetes. Além disso, no caso da diabetes, a mãe que amamentava também apresentou níveis mais baixos da doença.

 

Reduz a chance de obesidade

Sabemos que a obesidade é a causa de muitas doenças e males. Desta maneira, há muitos estudos de caso e em larga escala, que mostram que as crianças que são amamentadas, apresentam menores índices de obesidade.

As possíveis explicações para tal fenômeno encontram-se em um melhor desenvolvimento da auto-regulação da ingestão alimentar nas crianças amamentadas.

Foi possível constatar que o leite de vaca modifica diretamente a taxa metabólica durante o sono das crianças que o ingerem. Com isso, há uma possível relação entre sua ingestão pelo recém-nascido e o desenvolvimento de obesidade. (HAISMA et al., 2005). 

 

Oferece melhor nutrição

O fato de o leite ser gerado pelo organismo de alguém da mesma espécie faz com que ele seja completo em termos nutricionais. Ele traz todos os nutrientes que a criança precisa, até os 6 meses de idade, para que ela tenha um desenvolvimento adequado.

Estas são, de uma forma geral, as principais vantagens do aleitamento materno. Há pesquisas robustas, feitas em larga escala e em diferentes cenários e todas elas, se exceção, mostram apenas benefícios no aleitamento materno.

Seja em termos de nutrição, seja em termos de prevenção de doenças ou até mesmo, no aumento do laço afetivo entre mãe e bebê, o aleitamento materno é fundamental.

Além disso, o aleitamento materno tem uma importante função social!

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Vantagens Sociais do Aleitamento Materno

Grande parte das doenças que sobrecarregam o sistema de saúde é oriunda em grande parte, de problemas sociais. Falta de alimentação adequada é, em grande parte, a maior causa de doenças em recém-nascidos de famílias de baixa renda.

Por isso, o aleitamento materno é mais do que apenas uma ação de ordem nutricional. Ele tem uma importante função social. O leite materno não tem custo para a família, oferece tudo o que a criança precisa e principalmente, traz benefícios incontáveis para o bebê.

Por isso, os profissionais de saúde e autoridades dos órgãos públicos, precisam cada vez mais estimular o aleitamento materno. É através dele que o Brasil irá conseguir reduzir ainda mais seus níveis de mortalidade infantil.

Falando especificamente dos profissionais da saúde, é fundamental que eles tenham total conhecimento sobre as formas de amamentar, a importância e consigam estimular as mães a adotarem o aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses de vida. Teremos uma população muito mais saudável e protegida, se estas medidas forem adotadas massivamente.

Nós do IBAP nos preocupamos muito com isso e queremos oferecer a você, profissional da saúde, todos os recursos para que tenha o conhecimento necessário sobre o tema.

Para conhecer os tipos de aleitamento materno (exclusivo, predominante, complementado, misto etc.),  clique aqui. Neste outro artigo mostramos Como Orientar Corretamente a Mãe. 

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Referências

HORTA, B. L. et al. Evidence on the long-term effects of breastfeeding: systematic reviews and meta-analyses. Geneva: World Health Organiztion, 2007.

JONES, G. et al. How many child deaths can we prevent this year? Lancet, [S.l.], v. 362, p. 65-71, 2003.

HAISMA, H. et al. Complementary feeding with cow’s milk alters sleeping metabolic rate in breast-fed infants. J. Nutr., [S.l.], v. 135, p. 1889, 2005.

VAN ODIJK, J. et al. Breastfeeding and allergic disease: a multidisciplinary review of the literature (1966-2001) on the mode of early feeding in infancy and its impact on later atopic manifestations. Allergy, [S.l.], v. 58, p. 833-43, 2003.

https://www.pregnancybirthbaby.org.au/breastfeeding-your-baby

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