Diagnóstico, métodos convencionais e moleculares

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diagnostico molecular

O diagnóstico é parte fundamental para o tratamento de uma doença, pois é através dele que é possível identificar qual é o melhor procedimento a ser tomado. Para realizar o diagnóstico o paciente deve comparecer o médico e informar os sintomas da sua condição. Mediante o testemunho, o médico deverá submeter o paciente a avaliação física e clínica. Se a doença for identificada de imediato, o tratamento será iniciado ou o médico responsável pode solicitar por mais exames.

Os métodos convencionais são relacionados a avaliação física e clínica, mas não a nível molecular, onde é extraído o DNA ou RNA da patogênese para análise em laboratório. Através da conversa, observação e toque, por exemplo, um médico pode dizer se o inchaço na mão de alguém é uma luxação, infecção bactericida ou fratura óssea. Se esses passos não forem o suficiente, será realizado um exame clínico (raio x) para que possa ser vista a possível fratura óssea.

Como mencionado, após o primeiro exame clínico também é possível pedir outro exame para uma melhor averiguação, mas no geral um dos tipos de métodos convencionais é o suficiente para poder avaliar um paciente.

Por sua vez, o tratamento será variado mediante ao diagnóstico.

 

A revolução médica do diagnóstico por método molecular

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Com o avanço da ciência, principalmente por causa de nomes como Antoine Lavoisier e Louis Pasteur, os métodos convencionais de diagnóstico médicos foram ser aperfeiçoando mais e mais. Esse aperfeiçoamento de avaliação também evoluiu com os tratamentos, possibilitando diagnósticos precoces e tratamentos muito mais efetivos.

Porém, mais eficiente do que os métodos clínicos convencionais, o método de diagnóstico molecular revolucionou ainda mais a ciência moderna. Como mencionado anteriormente, com a extração do DNA ou RNA da patogênese responsável pela doença, o médico tem a liberdade de enviar as amostras para laboratório, podendo obter detalhadamente toda as características de comportamento e estrutura da patogênese em questão.

O método molecular tem alta sensibilidade, proporciona resultados extremamente específicos e ainda conta com meios confiáveis de controle de extração. Essas características acabam gerando uma série de informações que possibilitam o diagnóstico mais detalhado, garantindo que o paciente seja tratado de uma maneira individual de forma mais seletiva.

Os tratamentos se baseiam em padrões de comportamento de um agente patogênico, mas é de conhecimento geral que alguns podem ser, mesmo que levemente, diferenciados de uma pessoa para a outra. Com o método molecular o médico consegue ver essa diferença, garantido que ele indique o melhor tratamento possível para aquela condição específica do paciente.

Em outras palavras, o método de diagnóstico molecular é muito mais preciso em sua avaliação do que os métodos convencionais, o que garante maior autonomia para o médico indicar um tratamento.

Obviamente não são todos os tipos de doenças que podem desfrutar de um tratamento baseado em um diagnóstico de método molecular, porém, esse avanço acaba marcando mais um grande passo para a ciência medicinal, possibilitando uma possível expansão futura do método para os mais variados tipos de doenças, incluso aquelas que ainda não possuem cura.

 

Por: Marina Caxias | Texto Aprovado pelo Conselho Científico do Instituto Biomédico – IBAP

Este artigo faz parte da série de textos sobre microbiologia.

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