Será que você corre o risco de desenvolver Alzheimer na velhice?

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Alzheimer

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que não tem cura, apenas tratamento. Existem vários medicamentos que são administrados a um paciente para retardar os sintomas dessa doença.

Você é uma das pessoas que morrem de medo de ter Alzheimer no futuro? Então, saiba quais são os fatores de risco!

Principais fatores de risco para Alzheimer

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  • Idade

Embora seja difícil, existe Alzheimer precoce. Entretanto, o mais comum é que pessoas idosas desenvolvam problemas mentais. Depois dos 65 anos o risco de desenvolver Alzheimer aumenta.

Este fator de risco ocorr devido a alguns problemas que aparecem na velhice, como: pressão alta, enfraquecimento dos sistemas, maior incidência de doenças cardiovasculares, alterações no sistema imunológicos e outros.

  • Genética

Entre os fatores de risco, esse é um dos mais fortes. Os genes que herdamos dos nossos pais, também podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de doenças. Um dos genes que tem sido associados ao Alzheimer é apolipoproteína E, que demonstrou ter um papel no desenvolvimento dessa doença

Há mais riscos de desenvolver Alzheimer quem tem parentes próximos com a doença, como pais ou irmãos.

O histórico familiar é um dos fatores mais importantes para saber se você pode desenvolver diversas doenças graves, entre elas o câncer e doenças mentais.

  • Histórico médico

Quem já teve ou é portador de alguma doença cardiovascular ou relacionada à circulação sanguínea, tem maior probabilidade de desenvolver Alzheimer. Pessoas com histórico médico de diabetes, hipertensão, obesidade e que já tiveram AVC também podem ser consideradas com um fator de risco.

  • Fatores ambientais

Pessoas com vícios em álcool ou cigarro; que não praticam atividades físicas; que não são socialmente ativas, e que consomem poucas vitaminas, também são inclusas no grupo de risco.

 

Depressão e o Alzheimer

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 Tanto a depressão causada pelo excesso de trabalho em pessoas ainda jovens, quanto outros tipos de depressão em idosos, pode ser considerado um fator de risco para o desenvolvimento do Alzheimer.

Para o idoso, a probabilidade de desenvolver depressão pode ser ainda maior, muita gente desenvolve depressão na última fase da vida, principalmente quando não tem uma vida socialmente ativa.

Existem pesquisas que indicam que a depressão acelera o acumulo da proteína beta-amiloide no cérebro, que é uma das características do Alzheimer. Isso indica que a depressão faz com que indivíduos possam desenvolver doenças mentais mais rapidamente do que os indivíduos saudáveis.

Neste sentido, um estudo foi feito no departamento de medicina nuclear na Universidade de Munique na Alemanha, envolvendo 371 pacientes com comprometimento cognitivo leve, que foram submetidos a exames de tomografia por emissão de pósitrons e ressonância magnética, e foram escolhidos de forma retrospectiva no banco de dados Initiative Neuroimaging da doença de Alzheimer.

O resultado da pesquisa mostrou que os pacientes que apresentavam sintomas de depressão tinham maior deposição de proteína amiloide, em relação aos controles (pessoas não depressivas); essa deposição acontecia principalmente no córtex frontal, área cerebral envolvida com transtornos do humor.

Tipo sanguíneo e o Alzheimer

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Segundo um estudo publicado na Neurology, o risco de desenvolver doenças mentais pode estar associado com o tipo sanguíneo. O estudo mostrou que pessoas do tipo AB possuem maior probabilidade de ter doenças como o Alzheimer.

O tipo AB é um dos menos comuns, entretanto, pessoas com esse tipo sanguíneo possuem 82% de chances de desenvolver problemas mentais. Já as pessoas do tipo sanguíneo O demonstram ter menor risco de contrair doenças cardiovasculares e mentais.

O estudo que analisou a relação entre o sangue e as doenças mentais faz parte de um trabalho ainda maior feito com mais de 30 mil pessoas que foram acompanhadas por vários anos. Das pessoas que não apresentavam problemas mentais, 495 pessoas desenvolveram problemas de memória ou comprometimento cognitivo durante o decorrer do estudo. Os participantes foram comparados com 587 indivíduos com problemas cognitivos. Os portadores de sangue AB desenvolveram deficiências cognitiva.

Além do tipo sanguíneo, o estudo também analisou o fator VIII, uma proteína que participa do processo de coagulação do sangue. Indivíduos que possuem alto nível de fator VIII apresentam maior risco de contrair doenças mentais e dificuldades cognitivas. As pessoas com o tipo sanguíneo AB mostraram ter um nível elevado de fator VIII no sangue, se comparado a pessoas de outros tipos sanguíneos.

Como posso me prevenir contra doenças mentais?

  • Vida saudável

Praticar exercícios físicos e mentais, ter uma dieta balanceada, uma vida socialmente ativa e sem vícios, é uma forma de prevenir ou retardar a doença de Alzheimer.

Se você tiver histórico familiar de pessoas com doença de Alzheimer, fique atento aos sinais. Se perceber algo diferente procure um médico.

  • Acupuntura

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Uma técnica de promoção de saúde que pode ser praticada por pessoas doentes e saudáveis é a acupuntura. Diversos estudos revelam que doenças neuronais podem ser tratas e até prevenidas com o uso dessa terapia.

Essa técnica milenar trata alguns sintomas dessa doença, como por exemplo as alterações cognitivas, as variações de humor, o cansaço extremo e melhora até mesmo sintomas como o esquecimento.

Para as pessoas com Alzheimer a acunpuntura gera uma melhor qualidade de vida, já que minimiza os sintomas da doença.

A terapia com acunpuntura age estimulando o hipocampo, que é uma região relacionada com a memória de longa duração.

Se você é profissional ou estudante da saúde, e quer saber mais sobre a relação entre a acupuntura no tratamento das doenças mentais, vale à pena conhecer o nosso curso sobre o assunto clicando aqui.

Fonte: http://www.eurekalert.org/

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