Pesquisas apontam uma nova esperança para o tratamento de doenças degenerativa da retina

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Dois novos estudos avançam a compreensão científica de um método seguro para a produção de células epiteliais pigmentares de retina para transplante de uma maneira eficaz para reparar o substrato danificado por baixo dessas células. Isso pode ser considerado um passo importantíssimo para o tratamento de doenças degenerativas da retina.

 

Os próximos passos sobre o tratamento das doenças degenerativas da retina

doenças degenerativa

O transplante de células epiteliais pigmentares derivadas de células estaminais pluripotentes induzidas (iPS) é conhecida como uma abordagem terapêutica que os pesquisadores têm explorado para o tratamento de doenças da retina, como a degeneração macular, porém, mesmo assim ainda se faz necessário do uso de medicamentos de supressores imunológicos ao longo da vida, pois as células “Mãe” são muitas vezes provindas a partir de doadores sem parentesco com o paciente.

As células estaminais pluripotentes induzidas são células que dispõe do potencial de regenerar qualquer outra célula ou tecido do corpo, como apresentado no estudo de referência de Kazutoshi Takahashi de 2006. Os investigadores têm usado as próprias células da pele de pacientes para gerar iPS, o objetivo é encontrar alternativas para iPS que não provoca rejeições, mas até então o processo utilizava vírus para introduzir os fatores de reprogramação. Atualmente, a FDA não tem permitido mais ensaios clínicos utilizando o vírus para gerar iPS. Cientistas da Medical University of South Carolina (MUSC), liderados por Lucian V. Del Priore, doutor em medicina, Ph.D., Professor Pierre Gautier Jenkins do Departamento de Oftalmologia, tem demonstrado que as células são bem-sucedidas como alternativa para a indução viral – expondo células de pele para proteínas humanas – vai imitar a função do RPE.

“Isso funciona por que a última análise de DNA conduz à criação de uma proteína dentro célula, o que acaba afetando o comportamento da célula posteriormente”, explicou Del Priori.

A eficiência é baixa; apenas cerca de 1% das células se transformam, porém, a pesquisa estabelece que essas células podem então ser transformadas em RPE e funcionar normalmente na placa de Petri. Em especial, o trabalho de pesquisa demonstra que o RPE produzido pode ingerir segmentos do exterior da retina, o que é importante na manutenção do delicado tecido neural. Os trabalhos em torno desse projeto envolveram uma equipe de pesquisa colaborativa que incluía Ernesto Moreira, MD; Jie Gong, MD, Ph.D.; Mark Fields, Ph. D., MPH; e Zsolt Ablonczy, Ph. D.

O transplante bem-sucedido das células RPE dependem da reparação da membrana de Bruch’s (BM) danificada sobre as células, Del Priore e os demais pesquisadores também relataram sobe os efeitos de fazer um “peeling químico” em Translational Visão Ciência e Tecnologia (30 de Outubro, 2015). Alguns explantes BM foram dissecados de olhos de doadores de pessoas jovens e mais velhas. Foi feita uma combinação de limpeza e, em seguida, revestiram os explantes ligados a matriz extracelular removidos dos depósitos anormais de proteínas e rejuvenescida do tecido. Os resultados mostraram que os efeitos prejudiciais do envelhecimento da BM podem ser revertidos da superfície da BM a partir dessa abordagem.

A principal aplicação dessa terapia é o potencial de tratamento seco da AMD. São noventa por cento de pacientes com AMD de forma seca, em oposição a 10% do tipo molhado. Ensaios clínicos para terapias que possam surgir a partir dessas pesquisas com células-tronco pluripotente induzida por proteína humana e BM de reengenharia ainda pode levar muitos anos até obter novos resultados, diz Del Priore. Espera-se que a MUSC permanece como o principal local de estudos e referência sobre essa pesquisa, visto que os projetos originais foram idealizados sobre a tutela da universidade.

 

Fonte: eurekalert.org

 

Por: Marina da Silva Caxias | Texto Aprovado pelo Conselho Científico do Instituto Biomédico – IBAP

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